"Só entende a Paz quem viveu a Guerra"
(Bienal Veneza, 2012)
Retirei este pensamento do meu caderno de viagens. Tomei nota dele na Bienal de Veneza em 2012, já faz algum tempo. Não tem referência do autor, não sei se tinha algo disso em algum vídeo, se foi uma resposta minha, em pensamento, às provocações que recebi das obras palestinas e sul coreanas que encontrei naquele evento, eu realmente não lembro, O autor que me desculpe caso um dia por um encontro de acaso qualquer aqui neste blog.
Sobre a motivação de compartilhá-la; é um tema que não gostaria de trazer ao de algodão doce mas que não pude refutar diante da imensa perturbação que tem me causado a atual situação política no Brasil. Ela por si só me toma um tutano e tanto, pois moro no, me sustento de, trabalho por, arco com, invisto em um futuro neste país. E apesar de ter escolhido por ele, me sinto expelida e exilada pela guerra social que acontece diante dos olhos de todos que lutam, aparentemente, pela mesma causa, por um país integro, acolhedor e próspero. Vejo amigos (e meus inclusive) em defesa de valores plausíveis mas a meu ver não prioritários, coisas que não há como papear numa mesa de bar porque já tomou dimensões de que o silêncio se fez necessário para poupar a amizade, no real ou virtual.
Hoje independente do lado que ganhe a batalha na Câmara, estou triste.
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